Neste romance o narrador passeia pelas ruas do Rio de Janeiro e de Paris, enquanto discute com seus amigos e recém-conhecidos sobre a possibilidade de haver uma fórmula infalível para o convencimento. Em meio à leitura de autores do passado, do presente e da vivência cotidiana na qual nos insere de forma quase viva, suas reflexões se desdobram da literatura para a filosofia, transitando de uma possível função desta arte feita de palavras à plena beleza, método que, talvez, seja capaz de fornecer a verdadeira chave para o que procura. Voltando-se novamente sobre a realidade, o narrador insinua que o próprio livro em nossas mãos fornece a experiência necessária para tal empreitada.