O presente estudo analisou as proposições das Políticas Públicas voltadas para a formação de professores na modalidade a distância e se esta formação modificou ou não a prática docente dos alunos e alunas oriundos do curso de Pedagogia para as séries iniciais do consórcio CEDERJ, através da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O estudo em foco, de cunho qualitativo, poderá contribuir para o aprofundamento das questões voltadas para a formação de professores a distância, com possibilidades de formação tecnológica, numa perspectiva reflexiva, que os levem a assumir uma postura crítica diante das questões geradas pela sociedade informacional. Para atender aos objetivos da pesquisa, foram entrevistados: doze professores que concluíram o Curso de Pedagogia, modalidade EAD na Universidade do Estado do Ri o de Janeiro - UERJ, através do Consórcio CEDERJ que reúne as seis Universidades Públicas do Estado do Rio de Janeiro. Assim, procuramos ouvir alguns alunos egressos deste curso, com vistas a entender como esta formação auxiliou, positiva ou negativamente, em sua prática pedagógica. O que mudou após passar por esta formação. Que motivos levaram estes profissionais a buscar um curso de graduação a distância, como foi o ingresso e o percurso até a conclusão do mesmo. Após a aplicação dos questionários, os dados coletados foram organizados para análise. Em seguida, partimos para a análise do Discurso do Sujeito Coletivo - DSC, "por ser uma estratégia metodológica com vistas a tornar mais clara uma dada representação social e o conjunto das representações que conforma um dado i maginário" (LEFÈVRE, 2000, p.19). Percebemos que através desta metodologia, tornou-se ser possível visualizar melhor a representação social, já que os sujeitos são reais, pensantes e, possuem seus sentimentos que puderam ser observados através das respostas dos questionários. Os resultados alcançados através deste estudo nos leva a pensar a educação a distância sob uma nova ótica, ou seja, como sendo parte de um amplo e contínuo processo de mudança, que inclui não só a democratização do acesso a níveis crescentes de escolaridade e atualização permanente como também a adoção de novos paradigmas educacionais, em cuja base estão os conceitos de totalidade, de aprendizagem como fenômeno pessoal e social, de formação de sujeitos autônomos, capazes de busca r, de criar, de aprender ao longo de toda a vida e de intervir no mundo em que vivem.