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Miguel Ángel Asturias (1899-1974) foi romancista, poeta e diplomata guatemalteco, considerado um dos grandes nomes da literatura latino-americana do século XX. Sua obra combina tradição indígena, crítica social e experimentalismo literário, refletindo a complexa realidade da Guatemala e da América Latina. Autor de clássicos como Senhor Presidente (1946) e Homens de Milho (1949), recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1967, tornando-se o primeiro escritor centro-americano a conquistar a distinção. Seu legado permanece como referência essencial do realismo mágico e da literatura comprometida com a identidade e a justiça social.
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